Opinião

Li uma frase uma vez que retrata muito bem o que eu penso, não me lembro onde nem de quem era, a frase dizia: “Para que ser você mesmo se você pode ser melhor”

Embora seja bem mais cômodo ficarmos em uma zona de conforto, quando o ser entende o objetivo maior da vida ele entende as palavras do Cristo quando diz: “Conhecereis a verdade e a verdades vos libertará”, e não se permite mais agir impulsivamente. Mesmo que todas as suas forças lhe impulsionem a ações erradas, ou velhos hábitos que ele ainda deseja intensamente, ele deve buscar as forças necessárias, em si mesmo e em Deus para não cair, mas, se cair, não é punido senão naquilo que tenha prejudicado aos outros.

Gostaria de completar esse pensamento com um outro que escutei de uma palestra do Nazareno Feitosa, dito por um autor incerto, ao se referir a justiça divida: "Como poderia a Suprema Inteligência punir a suprema ignorância?", pensemos... Já em uma outra reflexão dessa mesma palestra, em que ele nos lembra que existem muitos espíritas buscando se angelizar e se esquecendo de se humanizar antes. Vamos aceitar nossa condição e a condição dos outros, não cobrar de nossos semelhantes atitude alguma e nos perdoar sempre, buscando acertar mais onde já podemos para amenizar os males que derivam das nossas atitudes errôneas, atitudes que, quando buscamos enxergar, conseguimos perceber a imensa quantidades de ações de natureza inferior.

Deus não tem pressa, a pressa, que nós mesmos temos, nos faz evitar a decepção futura e dor, sofrimento e tempo perdido, mas o entendimento é perceber que está conseguindo vencer a luta e isso significa alegria, conforme nos diz Gandhi: "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita.". Lembre-se irmão, quando todos lhe virarem as costas, Jesus lhe dará a mão, e uma nova oportunidade lhe será concedida, como uma criança que repete de ano na escola. Como diria o grande Chico Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Diante de toda a minha iniqüidade, imperfeição e erros, não aceito desistir, mesmo que eu pense em desistir por ser pequeno demais, afinal de contas, o carvalho gigantesco já foi um dia uma semente.

Assim sendo, sugiro que sejam estudadas obrar que mostram a vida em outros planos ou planetas, acredito que isso pode trazer conforto, uma vez que ajuda a entender a vida de um ângulo melhor.

Inicialmente sugiro os livros:

• Cartas de uma morta, de Maria João de Deus, psicografia de Chico Xavier.
• Urânia, de Camille Flammarion.